sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Justiça decide: Deus continua nas cédulas de Real

A 7ª vara da Justiça Federal em São Paulo decidiu que a frase “Deus seja louvado” deve permanecer nas cédulas de real. A justiça rejeitou as alegações do Ministério Público de que a expressão violaria o estado laico brasileiro e o princípio da liberdade religiosa.Na decisão judicial – da qual ainda cabe recurso – o juiz da 7ª Vara diz que o MP não conseguiu demonstrar que a expressão impressa no papel-moeda “denotasse incômodo” à população. “A menção à expressão Deus nas cédulas monetárias não parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não determinada crença”, afirma a sentença.

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo havia pedido em novembro a retirada da expressão “Deus seja louvado” e solicitado que as futuras cédulas de real fossem impressas sem referências religiosas. “A manutenção da expressão ‘Deus seja louvado’ (…) configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro”, diz o MP na ação.
 

domingo, 25 de novembro de 2012

"Ninguém mais aguenta um Deus distante" você concorda com ele??

Na fronteira obscura entre a autoajuda, a religião e a literatura, o canadense William P. Young ergueu sua tenda de milagres. Seu romance A cabana, de 2007, conquistou 18 milhões de leitores em todo o mundo com sua forte mensagem religiosa. O livro narra a história de um homem atraído para uma cabana misteriosa após o desaparecimento de sua filha. Lá ele encontra Deus, personificado como uma mulher negra e bondosa. Em seu novo romance, A travessia (Editora Arqueiro), Young retoma sua espiritualidade exótica com a história do executivo milionário que encontra Jesus e o Espírito Santo depois de entrar em coma devido a um derrame. Em entrevista, Young fala sobre seu novo livro, sua visão religiosa e as críticas que recebeu.
Pergunta– Seu livro é uma obra de ficção, mas concorrerá com títulos que relatam experiências sobrenaturais. O que acha dessa disputa?
William P. Young –
Acho que todos nós já tivemos alguma experiência sobrenatural. Muitas vezes o sobrenatural está oculto no dia a dia. Um pôr do sol, um arco-íris ou o choro de um recém-nascido podem ser experiências sobrenaturais. Já tive vários sonhos em que sei que conversei com Deus. Tenho certeza disso. Deus também fala comigo por meio da minha família, dos meus amigos ou até mesmo de inimigos. Não há motivo para separar as experiências sobrenaturais dos pequenos encontros com Deus que ocorrem em nossa vida cotidiana. Deus está presente em todos os momentos. Acreditar no sobrenatural é fácil demais. O mais difícil é encontrar a espiritualidade na vida real. É preciso trabalhar duro para isso. 

Pergunta – A travessia pode ser lido como continuação de A cabana?
Young –
Não exatamente. É uma continuação de certa forma, porque é um livro sobre Deus, sobre a transformação do coração humano pela fé e sobre relacionamentos, mas com uma história totalmente diferente. É escrito naquele mesmo gênero que ninguém conseguiu explicar, incluindo eu.
Pergunta – Como o senhor descreveria esse estilo?
Young –
Espiritualidade realista, talvez (risos)? Tudo o que escrevo é centrado na mesma pergunta: o que aconteceria se, em meio a nossa vida cotidiana, deparássemos com as ações de um Deus que trabalha a nosso favor, que nos ama e quer que sejamos pessoas melhores? Quando decidi lançar A cabana, 26 editoras recusaram o livro. O motivo que elas davam era sempre este: o livro não era parecido com nada que havia sido lançado até então, e era um risco apostar em algo tão incomum.

Pergunta – Por que a espiritualidade vende tanto?
Young –
Os avanços da sociedade não atendem todas as nossas necessidades. A tecnologia só aumenta nossa angústia espiritual. Mesmo quando estamos conectados 24 horas por dia, temos muito tempo para pensar na vida e notamos que há espaços vazios em aspectos importantes dela. Queremos que a vida seja mais que isso. Não sou inteligente o suficiente para dizer que entendo as angústias da sociedade como um todo, mas o sucesso da espiritualidade mostra que há muitas pessoas fazendo as mesmas perguntas. O que meus livros fazem é colocar Deus no dia a dia, com uma linguagem amigável. Isso é algo que a religião organizada dificilmente faz. Com a linguagem de meus livros, os leitores podem falar de espiritualidade com seus amigos, com sua família.


Pergunta – É uma missão bastante ambiciosa...
Young –
Não diria que é uma missão. Nada disso foi proposital (risos). A primeira versão de A cabana foi escrita como um presente de Natal para meus filhos. Tenho seis filhos: o mais velho tem 32; o mais novo, 19. Juntando família e amigos, pensava em atingir 15 pessoas no máximo. Meus pais foram missionários, fui criado numa tribo indígena. Tive uma vida espiritual muito intensa. Sempre pensei muito sobre Deus e queria reunir num lugar todos os meus pensamentos sobre o assunto. Foi por isso que escrevi A cabana. A semana que o personagem principal passa na cabana corresponde a 11 anos da minha vida em busca de respostas. É minha história espiritual em forma de ficção. A travessia é o primeiro livro que escrevo com o propósito de ser lido. Gosto de contar as histórias que meu coração manda contar, e elas encontram lugar no coração do leitor sem pedir permissão. Quanto mais leitores quiserem compartilhar essa história comigo, mais satisfeito ficarei. Não vejo isso como uma meta. Se só minha mulher e meus filhos gostarem do livro, tudo bem. Eles gostaram, aliás.


Pergunta – A história de A travessia é tão pessoal quanto a de A cabana?
Young –
Tenho um pouco em comum com o personagem principal. Ele é um homem ambicioso, egoísta, com um coração fechado... Todos nós somos assim quando pisamos demais no acelerador e entramos numa rotina sem reflexão. Quis criar um personagem detestável, porque sei que eu mesmo não era um personagem muito agradável quando tinha meus 30 anos. Minha transformação é parecida com a dele. A travessia é um livro mais humano do que autobiográfico. A história é sobre como atravessamos momentos de cegueira. Atravessamos a vida sem pensar, mas momentos traumáticos como doenças e grandes perdas nos fazem parar e pensar em como nossas escolhas afetam quem está a nosso redor. A vida é um convite diário para mudarmos para melhor, mesmo nos menores gestos. Ao contrário do meu personagem, já cheguei aos 57 anos. É tempo o bastante para perceber que cada detalhe da vida é sagrado. É possível ouvir o Espírito Santo no rock. Ou na bossa nova!


"Gosto muito da obra de Paulo Coelho. Os brasileiros adoram meus livros graças a ele. São leitores que abraçaram a espiritualidade com força"



Pergunta – Se o senhor lesse o livro aos 30 anos, quando era parecido com o personagem principal, como reagiria?
Young –
Nunca pensei nisso. Das duas, uma: ou acharia ridículo, pois tinha uma formação religiosa muito rigorosa e não daria bola para esse tipo de espiritualidade, ou daria uma chance ao livro e economizaria uns bons 30 anos de reflexão (risos). Acho que não me sentiria à vontade lendo um livro que mostrasse Deus como uma mulher negra. Fui criado para acreditar num Deus rigoroso, severo, e isso fez com que eu fosse uma pessoa severa por muito tempo. Não percebia que nossa visão de Deus é formada por meio de relacionamentos, e que eles podem nos curar. Essa é a mensagem central de A cabana, e ninguém dizia isso naquela época. Foi duro aprender sozinho.


Pergunta – Por que A cabana enfrentou resistência de religiosos?
Young –
Tem a ver com a maneira livre como A cabana representa Deus. Se eu lesse um livro como esse na minha juventude, também ficaria chocado. O uso de imagens e metáforas para falar de religião não deveria chocar. A Bíblia é cheia de metáforas. No Novo Testamento, Deus aparece como uma mulher que perdeu uma moeda. Há representações de Deus como uma águia, como uma rocha. As imagens não definem Deus. Elas servem apenas para nos ajudar a entender sua natureza. Sabemos que Deus não é um homem ou uma mulher, mas podemos abrir um pouco a cabeça. Ninguém mais aguenta aquela imagem ocidental de um Deus infinitamente distante, intocável, desconhecido e impassível, que assiste a nossas vidas com um olhar reprovador. Não é nisso que acredito.


Pergunta – O que o senhor diria a quem não leu seus livros, mas os critica?
Young –
Não sei se eles ouviriam o que tenho a dizer. Eu os convidaria a arriscar a ler uma página ou outra, quando estiverem prontos. A leitura pode ser crítica, não importa. O importante é que a leitura desperte um sentimento em alguém. As pessoas que criticam A cabana sem nem sequer ter lido só ouviram falar do livro, mas já o detestam. Imagino que não lerão A travessia e o detestarão também. Se realmente lessem, meus livros bagunçariam seus paradigmas religiosos e talvez causassem indignação. Gosto desse tipo de debate. A polêmica é um convite ao crescimento espiritual. Minhas crenças de hoje são muito diferentes das que eu tinha há dez anos. E há dez anos achava que estava certo sobre tudo.


Pergunta – Seu estilo lembra o de Paulo Coelho. O senhor conhece a obra dele?
Young –
Conheço, é claro. É uma grande honra ser comparado a ele. Mas ele lida com a espiritualidade de forma muito mais geral, cheia de misticismo. Tenho uma formação cristã muito tradicional, e isso transparece nos meus livros. Escrevo sobre Jesus, sobre o Espírito Santo. Gosto muito da obra de Paulo Coelho. Os brasileiros adoram livros como os meus graças a ele. São leitores que abraçaram a espiritualidade com muita força. A cabana foi lançado em 41 idiomas e vendeu bem em quase todos os países onde saiu, mas os leitores brasileiros sem dúvida são os mais apaixonados. E é recíproco. Fui ao Brasil duas vezes. É um país especial para mim. Sabia que já assisti a um show de Cauby Peixoto?


Pergunta– Como foi essa experiência?
Young –
Estive no Brasil em 2009 com alguns amigos e, antes de meus compromissos, tive um dia livre em São Paulo. Disse a meus amigos que queria ouvir música brasileira, e me ofereceram duas opções: um show instrumental de bossa nova por US$ 4 ou o “Frank Sinatra brasileiro” por US$ 20. Escolhi o Sinatra por US$ 20, claro (risos). Não tinha ideia de quem era o sujeito. De repente, aparece aquele senhor de peruca, que precisa de ajuda para subir ao palco. E, daquela boca, saíram alguns dos sons mais belos que já ouvi. Foi uma noite incrível. Depois fiquei sabendo que alguns amigos brasileiros tentam assistir àquele show há anos e nunca tinham conseguido. Deus tem um excelente senso de humor!

Fonte: Época-online

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A crise na Itália chegou nas igrejas


O governo aqui da Itália acaba de confirmar  que a Igreja Católica terá de pagar impostos a partir de 2013 sobre suas propriedades de cunho empresarial, como hotéis, restaurantes, hospitais, clínicas, escolas, centros esportivos e imóveis para alugar. Os estabelecimentos que tiverem templo ou outra instalação de fins exclusivos às atividades religiosas não mais permanecerão isentas de tributo.

Por desfrutar da isenção do Imposto sobre Primeira Residência (ICI), a Igreja italiana concorre com vantagens nesses diferentes setores de negócios, o que a tornou uma das mais ricas da Europa. No dia 1º de janeiro, quando começa o ano fiscal, o governo do primeiro-ministro Mario Monti divulgará o marco regulatório sobre a cobrança do imposto.
O jornal La Repubblica estima que, com a medida, as finanças italianas obtenham uma arrecadação extra de até € 25 milhões (cerca de R$ 60 milhões) por ano. O governo italiano tomou a decisão depois de intenso debate, que incluíram pressões da União Europeia (UE) e de contribuintes e a resistência dos bispos em aceitarem o fim do privilégio.
A cobrança do imposto faz parte do pacote de medidas de austeridade que a UE está impondo à Itália para combater a recessão do país.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Desabafo de um Brasileiro ( EU)

Olá caros amigos leitores gostaria aqui de expressar um sentimento próprio, mas forte do que o habitual quando escrevo neste blog. 


Estou a quase 10 anos longe do meu querido Brasil, e sempre que tenho a oportunidade, defendo-o com unhas e dentes, como em muitas oportunidades que já fiz quando tentam comparar nosso país com países  Europa, vejo muitos pontos positivos em nossa nação que a alguns anos isto era impossivel, mas quero aqui me ater somente a famosa "democracia." Hoje confesso que fiquei transtornado com o vi, sempre que posso  tenho assistido as seções da CPMI  do Cachoeira (Comissão Parlamentar Mista de Inquerito)  e enfim está chegando ao fim, e isto que me chocou no dia de hoje.

Este senhor ao lado chamado de Dep. Odair Cunha do PT/MG, com a maior cara de pau, quiz apresentar o relatório final da CPMI.  No capítulo final da CPI, o senhor Odair Cunha resolveu acertar os alvos que haviam sido inicialmente definidos por Lula: oposicionistas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a imprensa independente – representada, no caso, pelo jornalista Policarpo Júnior, da VEJA.

 Odair Cunha, vejam que homem destemido!, sugere ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que investigue Gurgel e pede o indiciamento de Policarpo, um dos redatores-chefes da revista. Ao todo, o relator propõe o indiciamento de 46 pessoas. Entre elas, estão ainda o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e o prefeito de Palmas, o petista Raul Filho. Livrou, no entanto, a cara dos graúdos Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal PT, Sergio Cabral  governador do RJ, a construtora Delta e mais 116 empresas fantasmas que trabalhavam com a Delta que embolsou dos cofres do governo federal 450 milhões, empresas estas junto com a maioral Delta que bancou as maiores campanhas do PT inclusive a da senhora Dilma em 2010, O prefeito de Palmas é só mais uma homenagem da virtude ao vício. Pretende seduzir um trouxa ou outra com sua pretensa isenção: “Olhem, ele pediu o indiciamento até de um petista…”. 
 
E o pior o cara não fica nem vermelho com tanta cara de pau, claro que incriminar o procurador geral Gurgel é uma ordem do sr LULA em resposta ao que ele fez colocando alguns petistas na cadeia através do mensalão. como brasileiro fico envergonhado e triste. para não dizer REVOLTADO. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Porque os Justos Sofrem ?

 Assim como Deus manda a chuva, o sol e outras bênçãos tanto sobre os justos como sobre os injustos (Mateus 5:44-45), a Bíblia também ensina que todos (sejam justos ou injustos) têm que sofrer as conseqüências do pecado de Adão e Eva. Gênesis 3 registra o relato da queda de Adão e Eva. As maldições caídas sobre a terra como resultado são relatados em Gênesis 3:16-19. Elas incluem a dor do parto, espinhos e cardos, comer o pão "no suor do rosto", e, finalmente, morte. Estas maldições são universais. Todos estão sujeitos a dor, tristeza, infelicidade e a morte que são o resultado, não da crueldade ou indiferença por parte de Deus, mas da introdução do pecado no mundo.


A pessoa que está preocupada com o sofrimento dos justos precisa ler o livro de Jó. Ele era um homem rico a quem Deus tinha abençoado abundantemente. Jó 1:8 nos conta a estima de Deus por este homem: "Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, tememnte a Deus e que se desvia do mal."

 

Não há questão sobre se o subseqüente sofrimento de Jó era castigo por algum pecado grave. O livro constitui, na maior parte, de uma discussão que Jó tinha com seus "amigos", que tentavam convencê-lo de que ele estava recebendo retribuição por alguma maldade dele. Mas não somente Jó era inocente de qualquer pecado resultando em seu sofrimento incomum, mas é-nos dito mais tarde que "Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma" (Jó 1:22). O sofrimento acontece a jovens e velhos, bons e maus. Algumas pessoas parecem ter mais do que sua conta de calamidade, enquanto outras aparentemente escapam com pouca adversidade. A maioria de nós provavelmente cai em algum lugar entre estes dois extremos.

 
A adversidade, conquanto atribuída a um Deus cruel e injusto, realmente pode beneficiar-nos de muitos modos se estivermos determinados a servir o Senhor.

 

O sofrimento nos prova. Lemos sobre uma tal provação, em Gênesis 22, que deve ter sido desagradável para Abraão. Mas ele passou a provação e o resultado foi a promessa de grandes bênçãos através de sua herança, que beneficiaria toda a terra (leia os versículos 1 a 18)                  
Deus estava permitindo que Jó fosse experimentado com as aflições pelas quais Satanás o atormentou. Jó passou na prova e lemos, "Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro..." (Jó 42:12).



Não nos foi prometida grande riqueza material se passássemos nas provas de adversidade, mas nos foi assegurado que o Senhor cuidará de nós (Mateus 6:33), e que colheremos recompensas maiores do que a riqueza deste mundo.



O sofrimento nos fortalece. Quem não ouviu uma pessoa mais velha contar os "tempos duros" que enfrentou? Alguns falam de suas experiências para atravessar a Grande Depressão. Alguns relatam os contos pungentes da desgraça. Outros falam de tragédia pessoal que teve que ser suportada. Por que freqüentemente as pessoas têm orgulho dos tempos traumáticos em que viveram? É porque elas sabem que isto é evidência de um caráter e uma constituição fortes, que talvez foram forçadas sobre eles pelas suas adversidades. Converse com qualquer pessoa de riqueza ou alta posição que "abriu seu próprio caminho." Os tempos sobre os quais terá mais prazer em lhe falar são "naquele tempo quando eu não estava tão bem como agora." Elas gostam de recordar a luta, a dureza e a labuta que os colocaram onde estão. A maioria destas pessoas não trocaria estas experiências por nada, porque sabem que foram as próprias durezas que suportaram que lhes deram a força de caráter que agora possuem.

 
Devemos ser fortalecidos espiritualmente pelo sofrimento porque sabemos que Deus "...não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios 10:13). Cada vez que você passa por uma provação, você está um pouco mais forte. Isto não somente o capacitará a enfrentar outras tentações contra as quais você irá contra, mas também lhe dará capacidade para ajudar melhor e encorajar outros que possam enfrentar dificuldades semelhantes.




O sofrimento nos humilha. Em 2 Coríntios 12:4-10 aprendemos que Paulo tinha uma enfermidade com o propósito de ajudá-lo a manter sua humildade e também para que outros não o exaltassem acima da conta. Na adversidade percebemos que nossa única segurança e força verdadeira estão em Jesus Cristo. Por nós mesmos não temos a força e a auto-suficiência das quais gostaríamos de vez em quando de nos exibir. Paulo disse: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).




Acima de tudo, lembremo-nos de que nossa meta não é uma vida ditosa, despreocupada, nesta terra. Antes, estamos labutando e algumas vezes sofrendo para que possamos atingir o lar celestial que Jesus Cristo foi preparar para nós. Que as tentações, adversidades, perseguições, tristezas e dores nesta vida nos dêem uma mais profunda ânsia e apreciação pela esperança que fica diante de nós se formos cristãos e fiéis ao Senhor.
 

"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Romanos 8:18). Torne-se um cristão para que possa ter esta alegria e paz de consciência.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MPF pede retirada da frase "Deus seja louvado" das cédulas de real

Procurador diz que o Estado é laico e minorias religiosas devem ser respeitadas

O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das notas de real. Na ação, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, argumenta que o Estado brasileiro é laico e não pode fazer manifestação religiosa. Também diz que os princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias devem ser respeitados, e que a frase privilegia uma religião em detrimento de outras.

De acordo com o Banco Central, o fundamento legal para a existência da expressão “Deus seja louvado” nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.

O Ministério da Fazenda enviou nota ao MPF dizendo que a inclusão da frase foi feita em 1986, por determinação direta do então presidente da República, José Sarney. Em 1994, com o Plano Real, o texto foi mantido pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

Segundo informações da assessoria de imprensa do MPF, o procurador regional dos direitos do cidadão Jefferson Aparecido Dias defende a retirada da expressão das notas como forma de proteger a “liberdade religiosa de todos os cidadãos”. Ele diz que nenhuma lei permite a manifestação religiosa. “Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus não existe’. Com certeza cristalina haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”, afirma Dias na ação.

A ação pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00, em caráter simbólico, caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão das cédulas. Segundo a Procuradoria, a medida não deve gerar gastos aos cofres públicos, porque a ação pede que seja dado prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase.

Será se está faltando serviço ao MPF se São Paulo para se prender a isto?

A palavra é Sua caro leitor!

sábado, 10 de novembro de 2012

25 anos Presidente da CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil

Saiba um pouco mais da trajetória do pastor José Wellington Bezerra da Costa à frente da entidade que reúne os líderes das ADs no Brasil
 
 
Resolvi postar esta matéria que meu amigo Tiago Bertulino disponibilizou na sua página web, pois concordo com ele plenamente com seu pensamento.Vale a pena aumentar um pouco mais seu conhecimento em relação a nossa denominação.
 
A CGADB é a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, simplificando para os que não entendem muito do assunto, o sindicato de pastores das Assembleias de Deus. Nenhum pastor da Assembleia de Deus é obrigado a ser membro da mesma, porém, a sua maioria tem orgulho de pertencê-la.


A CGADB foi fundada em 1930, com a intenção de manter a unidade doutrinária das Igrejas em todo país e fortalecer a denominação.



De 2 em 2 anos, a CGADB realiza sua AGO (Assembleia Geral Ordinária), principal evento promovido pela Convenção Geral, onde os pastores se reúnem durante 5 dias para se confraternizarem, meditarem na palavra de Deus e discutirem sobre os rumos das Assembleias de Deus em todo Brasil, que tem em sua liderança, pastores filiados a ela.


A CGADB é conduzida por dois representantes de cada região do Brasil; Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-oeste. Os líderes da CGADB são conhecidos como: Mesa Diretora que é formada por Um Presidente, Cinco vices-presidentes, cinco secretários e dois tesoureiros, para todos estes cargos, qualquer pastor membro da CGADB pode se candidatar para concorrer, visto que os cargos são ocupados por pastores escolhidos através do voto, em uma AGO realizada de 4 em 4 anos.


Pastor José Wellington Bezerra da Costa - Presidente da CGADB há 25 anos

Há exatos 24 anos o presidente da CGADB tem sido o pastor José Wellington Bezerra da Costa, também presidente da Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém e da CONFRADESP - Convenção Fraternal das ADs no Estado de São Paulo.


Quem é o pastor José Wellington: Nascido em 14 de outubro de 1934, em São Luis do Curu, estado do Ceará, pastor Wellington é casado há 59 anos com a irmã Wanda Freire da Costa, com quem veio do Ceará aos 18 anos de idade. Chegando em São Paulo, ingressou no comércio, onde por muitos anos trabalhou como feirante, tendo muito sucesso na ramo.


O casal tem os filhos, pastores, José Wellington Costa Junior, Paulo Roberto Freire da Costa, Joel Freire da Costa e Samuel Freire da Costa; e as filhas Marta Maria Freire da Costa e Rute Freire da Costa Silva. A família ainda é composta por 4 noras, 2 genros, e alguns netos e bisnetos.


Pastor José Wellington foi por 10 anos secretário e 7 anos vice-presidente do Ministério do Belém, sempre ao lado do pastor Cícero Canuto de Lima, até substitui-lo na presidência deste mesmo Ministério em 20 de Janeiro de 1980.


Por estar a frente do Ministério do Belém, o maior e mais conhecido das Assembleias de Deus no Brasil, pastor Wellington teve seu nome conhecido em todo país, o que o levou a ocupar diversos cargos na CGADB; o primeiro deles foi ocupado no biênio 1977/1979, quando foi membro do Conselho Fiscal, órgão responsável pelas contas da entidade. Seu segundo cargo foi o de 1º vice-presidente, no mandato presidido pelo pastor José Pimentel de Carvalho de 1981 a 1983.



Em 1983 o mesmo concorreu ao cargo de presidente com os pastores Manoel Ferreira, Tulio Barros e Elizeu Menezes. Não conseguiu ser eleito, o vencedor foi o pastor Manoel Ferreira que obteve 683 votos, pastor Wellington ficou em segundo lugar com 655 votos. Como perdeu a eleição para mesa diretora, pastor Wellington foi escolhido para fazer parte do conselho que cuida da editora da denominação, o Conselho Administrativo da CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus.



Em 1985, os pastores das Assembleias de Deus no Brasil decidiram que seria eleita uma unica equipe, que foi presidida novamente pelo pastor José Pimentel, pastor Wellington estava como membro da equipe, desta vez, como 1º secretário.


Em 1987, novamente houve eleição para presidente da CGADB, pois a eleição nesta época ocorria de 2 em 2 anos. Dois pastores disputaram a presidência, pastor Alcebíades Pereira (Presidente da AD no Amazonas) e Manoel Ferreira (Presidente do Ministério de Madureira), que até então era ligado a CGADB. Pastor Alcebíades foi eleito presidente, em sua chapa, equipe, pastor José Wellington ocupou o cargo de 1º vice-presidente.



Em 12 de maio de 1988, após um ano na presidência da CGADB, pastor Alcebíades faleceu. Pastor José Wellington que era o 1º vice-presidente assumiu a liderança da CGADB. O mandato da Mesa Diretora nesta época era de três anos. Nesta época, a CGADB que depende da contribuição de cinco reais por mês de cada pastor era dificil financeiramente falando, como pastor Wellington já fazia parte da diretoria, estava ciente da situação.


Em 1989, por motivo de saúde, pastor José Wellington renunciou a presidência, o pastor Avelino Maicá assumiu a presidência em seu lugar.


Em 1990, novamente houve Assembleia Geral Ordinária e pastor Wellington, candidato, foi eleito pela primeira vez, com maioria absoluta dos votos, presidente da CGADB. Nesta época a diretoria da CGADB não podia ser reeleita na AGO de 1993, pastor Wellington foi substituido pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que concorreu com o pastor Samuel Câmara, que pela primeira vez perdeu a eleição para presidente da CGADB. Pastor Wellington passou a ocupar novamente o cargo de 1º vice-presidente até 1995.


Em 1995 pela segunda vez o líder paulista foi eleito presidente da Convenção Geral, desta vez por aclamação. Em 1997, com a AGO em BH, pastor Wellington foi reeleito pela quarta vez presidente através do voto livre de pastores de todo Brasil, ganhando de seu concorrente, pastor Túlio Barros, um dos pastores mais conhecidos do País.


Suas reeleições se seguiram na eleições de 1999, quando não teve candidato e o líder foi eleito por aclamação; em 2001 novamente por aclamação; 2003 também por aclamação; 2005 também por aclamação, até chegar em 2007 onde concorreu com o pastor Samuel Câmara, saindo vencedor com a maioria dos votos, 52,3%; Em 2009, novamente pastor José Wellington saiu candidato a presidente, a eleição se deu em Serra, estado do Espírito Santo, seu concorrente novamente foi o pastor da AD em Belém (PA), pastor Samuel Câmara. E o pastor José Wellington Bezerra da Costa, na primeira eleição realizada através de urna eletrônica pela 9ª vez foi eleito presidente da CGADB com 52,9%, encabeçando a equipe denominada "CGADB é Você".


A partir da eleição de 2009, com a reforma do estatuto, a mesa diretora só tem direito a mais um mandato, caso seja eleita, este mandato conquistado através do voto legítimo em 2009 se encerra em abril de 2013, e novamente, com o apoio de milhares de ministros, e dezenas de presidentes de convenções regionais das ADs pastor Wellington é candidato.


O que foi feito nestes 25 anos de Presidência


(Aqui é onde eu queria chegar - Tiago Bertulino)

O líder contrário ao pastor José Wellington e seu concorrente nos últimos anos à liderança da CGADB, tem batido fortemente nestes últimos meses, inclusive na tv, em cima da marca de 25 anos em que pastor Wellington esta a frente da CGADB; o comparando a líderes políticos que levaram seus países a destruição e falência, o que não é o caso do pastor José Wellington, pois em sua liderança, a CGADB, bem como as Assembleias de Deus no Brasil cresceram e muito, conquistando reconhecimento das Assembleias de Deus em todo o mundo, como sendo a Brasileira a maior e mais bem estruturada AD.


Nestes 25 anos a CGADB:

1 - Inaugurou sua sede própria no Rio de Janeiro;

2 - Criou e colocou na tv o programa oficial da denominação, o Movimento Pentecostal;

3 - Criou a UNEMAD - União das Esposas de Ministros das ADs;

4 - Criou a EMAD - Escola de Missões das ADs;

5 - Reestruturou a CPAD;

6 - Construiu a nova sede da CPAD;

7 - Criou a Editorial PATMOS, editora CPAD na América Latina;

8 - Criou a PATMOS MUSIC, hoje CPAD Music, selo fonográfico da CPAD;

9 - Realizou a década da Colheita, dez anos em que a igreja investiu fortemente na evangelização nacional, alcançando um grande número de novas vidas para Cristo.

10 - Criou, fundou a FAECAD - Faculdade das Assembleias de Deus, reconhecida pelo MEC com sua primeira unidade no RJ, ao lado da sede da CGADB, onde também tem local próprio.

11 - Criou e pôs no ar a CPAD FM em pleno funcionamento na internet e em rádios seculares em diversas partes no Brasil;

12 - Criou a SENAMI - Secretaria Nacional de Missões, que tem contribuído para missões, conscientizado sobre missões e dado apoio a todos os missionários das ADs no Brasil.

13 - Realizou centenas de eventos destinados a todas as faixas etárias e setores da Igreja através da CGADB e CPAD com a intenção de fortalecer a liderança e membresia da Igreja em geral como:

13a - ELAD - Encontro de Líderes das ADs;

13b - Escola Bíblica Nacional para Obreiros e Esposas;

13c - Encontro Geral JC para Jovens e Adolescentes;

13d - Congresso Nacional de Escola Dominical;

13e - Conferências regionais de Escola Dominical;

13f - Congresso Nacional de Música e Louvor;

14 - Liderou campanhas de ação social para diversas regiões do país como Alagoas, Pernambuco, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Piauí e outros socorrendo vítimas de catástrofes naturais e etc.



e muitos outros eventos até chegar em 2008, quando iniciou a programação alusiva ao Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, comemorado em todo país com Conferências regionais, Escolas Bíblicas Nacionais, Congressos Femininos, Assembleias Gerais, Congresso Internacional de Missões, chegando até a Suécia, terra natal dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren que fundaram as Assembleias de Deus no Brasil.


Sob a liderança do pastor José Wellington a CGADB alcançou a marca de mais de 50 mil pastores em seu quadro de obreiros filiados. Pastor Wellington, mesmo com seus 78 anos tem sido incansável no cuidado com a igreja do Senhor em todo território nacional e merece todo nosso respeito, carinho e admiração.


Sou totalmente contrário a alguns flaches que o pastor Samuel Câmara, que disputa a CGADB lança em seu programa sobre os 25 anos de presidência do pastor Wellington; não sou contrário a candidatura do pastor Samuel, é um direito do mesmo, porém, sejamos coerentes e saibamos respeitar nossos líderes. Não é desrespeitando a atual liderança que o mesmo chegará a ser líder da CGADB.


Todas as vezes que o mesmo perdeu para o pastor Wellington, perdeu no voto, as urnas declaram pastor Wellington eleito. Se não fossem os votos depositados nas urnas, com toda certeza pastor Câmara já seria presidente da CGADB, pois tem sido o último candidato a concorrer com o pastor Wellington nos últimos anos.


Se o resultado das urnas não fossem fiéis, como alguns dizem, com toda certeza, a justiça secular, para a qual pastor Samuel Câmara sempre recorre quando é contrariado no que diz respeito a CGADB, ou quando acredita que a diretoria da CGADB esta sendo desleal referente a qualquer assunto no âmbito da entidade, já teria tirado pastor José Wellington da presidência da CGADB.


Gostaria, que, o pastor Samuel usasse seus horários na tv brasileira, para, ao invés de falar de problemas da CGADB e criticar o tempo em que pastor Wellington esta na liderança, os usasse para pregação do evangelho, pois muitas pessoas investem em seu programa para isso, inclusive eu assisto e já contribui, pois em parte gosto de seu trabalho na tv e acredito que tem abençoado muitas vidas.


Pastor José Wellington nunca pagou e nem obrigou a nenhum pastor que votasse em seu nome para presidir a CGADB, os pastores o escolheram, em primeiro lugar porque o que prevalece em tudo em cima desta terra e em baixo do céu é a vontade de Deus; E porque os pastores membros da CGADB, até a eleição de 2009 acham seu nome o melhor para os representar.

 

Aliados ao pastor Samuel Câmara, ao criticarem o pastor Wellington por estar a frente da CGADB há 25 anos, deveriam antes, entregar suas igrejas, pois ele próprio esta a frente da Igreja em Belém do Pará há 15 anos. E com toda certeza não pretende sair. Se 25 anos é muito, é prejudicial, o que dizer de 15, 10, ou seja 5 anos?


E não digamos que CGADB não tem nada a ver com igreja, pois os pastores que fazem a CGADB só são membros dela por que são membros, pastores de uma igreja Assembleia de Deus no Brasil. Ou seja CGADB e AD estão juntas, assim como AD e CGADB.



Não quero aqui dizer que o pastor Wellington deve presidir a CGADB por toda vida, mas sim, afirmar que o estatuto lhe garante o direito de concorrer há mais um mandato. Também afirmar aqui que o mesmo não esta na presidência por forçar alguém ha o manter em tal cargo, esta na liderança da CGADB porque conquistou a confiança da maioria de seus membros, o voto lhe garantiu isso. Pastor Samuel também tem todo direito de ser candidato, até presidente da CGADB, é um homem de Deus, um líder leal e querido por suas milhares de ovelhas, porém, não é desrespeitando, mostrando falhas, desonrado qualquer que seja o líder que chegará lá.


A próxima eleição da CGADB se dará em 11 de abril de 2013, antes de falar mal, procure conhecer a história, ouça mais de uma versão, pois muitos a contam como acreditam, e não como realmente ela é.


Oremos para que seja eleito o eleito de Deus.
 
Fonte: Tiago Bertulino

domingo, 4 de novembro de 2012

Conhecendo o Senhor no campo de Batalha !!!

Conhecer a Deus é uma atividade que envolve o homem como um todo. Embora neste processo de conhecer a Deus, tenhamos a tendência de supervalorizar o aspecto analítico (por causa de influências histórico-culturais), conhecê-lo é um ato do coração.

 Por coração, não entendamos emoções, como comumente se faz em nosso tempo, mas a raiz central de nossa existência, onde se concentram todas as nossas faculdades – pensamentos, emoções, vontade e etc. Conhecer a Deus não é apenas saber coisas a seu respeito, ter na mente idéias sobre Ele, mas é estar perto dEle e experimentá-lo de maneira prática em nossa existência.

É por isso, por que Deus quer que o conheçamos assim, que, além de nos ensinar com palavras, ele nos dá lições práticas, para que além de saber sobre ele, O experimentemos. Quando Paulo escrevendo aos filipenses afirmou ter aprendido a “viver contente em toda e qualquer situação”, ele não estava falando de um aprendizado teórico, mas experimental. Em seguida ele diz: “…de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência”….

Em toda minha vida cristã, e ainda curta experiência pastoral aprendi, e tenho ensinado verdades sobre Deus. Tenho ensinado a sua bondade, misericórdia, sabedoria e controle soberano sobre todas as coisas. Mas na última semana, Deus me proporcionou a graça de experimentar aquilo que tenho ensinado.

 Na última semana ao retornarmos de um culto do projeto Família Cristã, tivemos nossa residência invadida ( Não se assuste aqui na Itália também existe isto) e quando chegamos em casa nos deparamos com a bagunça deixada pelos marginais, e com a ausência de bens, estavamos tão felizes com o culto que aquilo não nos fez entristecer-nos e sim se abraçarmos e orarmos ao Senhor.

Não conhecemos todos os propósitos específicos de Deus, mas a Escritura revela que um de seus propósitos gerais é fazer-nos conhecê-lo, e conhecendo-O sejamos conformes a imagem de Seu Filho, Cristo Jesus.

 Por isso, posso dizer que hoje conheço mais a Deus do que na semana passada conhecia. E vivenciando esse gostaria de compartilhar algumas coisas que Deus me ensinou. Não é nada novo, mas hoje as conheço de maneira diferente.

1 – Aprendi que viver é mais difícil que pregar.

2 – Aprendi que mais difícil que pregar para um grande auditório é pregar para você mesmo.

3 – Aprendi que o aprendizado se torna mais profundo quando se dá de maneira prática.

3 – Aprendi sobre o valor da Palavra de Deus guardada no coração e a segurança que a mesma pode trazer em momentos de aflição e tristeza.

4 – Aprendi sobre a paz que excede todo entendimento, mas que real e verdadeiramente toma conta de nosso coração.

5 – Aprendi o valor de se ajuntar tesouros no céu onde o ladrão não pode roubar.

6 – Aprendi que Deus é bom e gracioso para conosco.

7 – Aprendi a confiar em Deus, a depender dEle e a sentir-me seguro em suas asas.

8 – Aprendi que todas as coisas colaboram para o bem daqueles que amam a Deus.

Por fim, hoje conheço a Deus mais do que conhecia antes. Experimentei sua bondade, graça, amor, segurança e paz. E sei que vale a pena orar como o poeta sacro: Mais perto quero estar meu Deus de ti, inda que seja a dor que me una a Ti.