Paulo afirma que ele não perde sua coragem em meio à obra missionária, mesmo em meio à perseguição, e ele dá quatro motivos para isso:
1. Realismo
Poucas coisas são mais desanimadoras na obra missionária do que expectativas irreais. Paulo era bem realista sobre a obra missionária. Ele chama nosso corpo de tebernaculo e não de fortalezas, pois tabernáculo não duram muito sob condições extremas.
- Fazemos missões em nossos corpos, que são fracos e temporárias;
- Esse tabernáculo pode ser destruído;
- Nesse tabernáculo nós gememos;
- O Santo Espírito é uma garantia (parte do pagamento daquilo que vem – é um pagamento, mas não é a plenitude).
2. Ressurreição
- Esse tabernáculo temporário será revestido de imortalidade. Não ficaremos “nus”, almas desencarnadas, mas teremos um corpo glorificado permanente. Um edifício;
- É um corpo não feito por mãos humanas – um corpo semelhante ao de Cristo;
- Eternamente teremos um corpo glorificado;
3. Reunião
Se morrermos antes da volta de Cristo na obra missionária, estaremos temporariamente sem o corpo glorificado, mas com Cristo – o que é bem melhor do que estar nesta tenda. Em escala de prioridade Paulo coloca: (1) Estar com Cristo em corpos glorificados, (2) Estar temporariamente com Cristo em existência incorpórea e (3) estar nesta tenda temporária longe de Cristo.
4. Recompensa
A alegria que temos é séria pois todos estaremos diante do tribunal de Deus. Por isso agimos debaixo do temor do Senhor. Pedro coloca o temor do Senhor perfeitamente compatível com a paternidade divina. Se você coloca temor e amor como emoções contraditórias, você que precisa mudar, pois é este padrão emocional que a bíblia coloca.
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