A leitora e o leitor devem estar se perguntando qual é a relevância dessa informação, e respondemos: saber disso deveria deixar qualquer cidadão mais tranquilo, pois em uma megalópole como São Paulo – agora só a capital mesmo -, com um trânsito infernal e congestionamentos a qualquer hora, o trajeto que um carro de socorro demoraria uma hora para fazer um helicóptero Águia percorre em até 14 minutos, em média.
Só para constar: 85% das vítimas resgatadas pelos Águias recebem alta hospitalar sem sequelas.
Daria um filme, não? Pois vai dar.
Em 2011, foram feitos 43 milhões e 200 mil chamados para o centro de comando da Polícia Militar do Estado, parte dos quais foi atendida por alguns dos 450 integrantes dos Águias, e foi socorrido em uma das 23 aeronaves.
Na capital, dividida em 4 zonas, ficam duas bases, com 6 aeronaves, que dividem os céus da cidade com os 600 helicópteros da frota registrada, os aviões de passagem e os que chegam ou saem dos dois aeroportos. O trânsito lá em cima é intenso, mas quando um Águia está em missão, procurando um local para pouso no meio do caos da cidade, todas as aeronaves em voo aguardam: os Águias estão salvando uma vida.
Cada episódio humaniza um grupo dos integrantes do Águia – que recusam o rótulo de heróis, até por considerar que todo herói tem uma lápide. A produção foi construída para mostrar o árduo trabalho do dia a dia – em que marido comandante e esposa médica, por exemplo, nunca assumem a mesma missão, para não haver o mais remoto risco de que que seu filho se torne órfão de pai e mãe ao mesmo tempo.
Assim, roteiristas, diretores, produtores da
Discovery só conheciam o conteúdo das imagens assim que a aeronave voltava para
a base. - - - - - - - -
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