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O grupo, formado por italianos e brasileiros, foi acusado de "associação criminosa" com a finalidade de fazer "tráfico de seres humanos" e "explorar prostituição".
A rede enviava a transexuais de favelas cariocas passagens aéreas para viagens do Rio de Janeiro a cidades europeias como Madrid, Zurique, Paris, Budapeste ou Bucareste. A ideia era encaminhar os brasileiros dessas cidades para a Itália, segundo a polícia. Doze casas que seriam usadas para prostituição também foram revistadas e interditadas
Consulado
O consulado brasileiro em Roma diz não ter sido oficialmente informado sobre a prisão dos brasileiros.
Segundo o cônsul-geral adjunto, Paulo Roberto Palm, a polícia italiana não costuma fazer consultas a respeito de operações em curso "até por uma questão de sigilo das investigações" e, em geral, entra em contato apenas na hora de enviar cidadãos brasileiros de volta ao país.
Palm diz, porém, que alguns transexuais brasileiros teriam se queixado para o consulado a respeito dessas redes, embora tenham tido medo de entrar em detalhes "por se sentirem ameaçados".
Em 2009, o travesti brasileiro Brenda, pivô de um escândalo que causou a renúncia do governador da região de Lazio, Piero Marrazzo, foi encontrado morto no apartamento em que morava, em Roma.
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